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HISTÓRICO
A galvanoplastia de metais foi desenvolvida por Luigi Galvani (1757-1798). É um processo pelo qual se dá proteção superficial, através de reações químicas e eletrolíticas, a determinadas peças fazendo com que as mesmas tenham maior durabilidade.
Na galvanoplastia de metais o termo eletrodeposição é usado para definir o recobrimento de peças com um metal condutor ou outra substância, sendo resultado de uma migração de partículas carregadas eletricamente a fim de impedir a deteorização da peça devido à oxidação, corrosão ou ataques por bactérias.
ELETRODEPOSIÇÃO DE METAIS
Na galvanoplastia de metais o processo de eletrodeposição, utiliza uma célula eletrolítica contendo solução eletrolítica, esta solução contém sais iônicos do metal a ser depositado, esta solução é denominada banho.
É um processo comumente utilizado galvanoplastia de metais, pois se consegue revestimento muito fino relativamente livre de poros. É economicamente importante porque se consegue proteção adequada com uma camada bem fina, evitando-se excesso do metal eletrodepositado, que pode ser caro.
Utiliza-se geralmente eletrodeposição para revestimento com ouro, prata, cobre, estanho, níquel, cádmio, cromo e zinco.
Nesse processo, de galvanoplastia de metais, o material a ser protegido é colocado como catodo de uma cuba eletrolítica, onde o eletrólito contém sal do metal a ser usado no revestimento podendo o anodo ser também do metal a ser depositado.
Até a década de setenta, a maioria das eletrodeposições era obtida através de banhos a base de cianeto. Atualmente na galvanoplastia de metais os banhos a base de cianetos estão sendo substituídos por banho à base de cloretos e sulfatos. Devido ao seu melhor desempenho e menor toxidade.
Por cerca de vinte anos, esforços foram feitos na galvanoplastia de metais com o objetivo de melhorar as características dos revestimentos de zinco através de pós-tratamentos eficientes.
CROMATIZAÇÃO OU PASSIVAÇÃO
Camadas cromatizadas ou passivadas são formadas na superfície do metal como resultado do ataque químico que ocorre quando este metal é submerso em um banho de cromatização ou passivação, banho este basicamente composto por íons de cromo hexavalente que podem ser introduzidos na forma de ácido crômico, bicromato de sódio, bicromato de potássio ou cromato de sódio, e ácidos orgânicos e inorgânicos, dos quais os mais comuns são o ácido sulfúrico e o clorídrico.
Nestes também são presentes íons de cromo trivalente, seja pela ação proposital, ou devido à formação no processo, como conseqüência da redução de cromo hexavalente. O ataque químico facilita a dissolução de alguns metais de superfície e a formação de um filme protetivo que contém componentes de cromo complexos.
As camadas de cromatos aplicadas na galvanoplastia de metais, sobre camadas de zinco apresentam diferentes tonalidades, sendo as mais comuns: azul, amarela, verde-oliva e preta. Estas cores possuem uma infinidade de aplicações, que na maior parte são de caráter estético.
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