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HISTÓRICO
O embrião do tratamento superficial de metal data de mais de 200 anos atrás, a galvanoplastia como a conhecemos hoje se inspira no trabalho do médico italiano Luigi Galvani (1737-1798).
Galvani desenvolveu estudos aprofundados sobre a eletricidade e suas propriedades. Com base nos conhecimentos por ele divulgados, foi possível sistematizar o depósito de materiais sobre superfícies diversas, por meio de processos eletrolíticos.
Embora o tratamento superficial de metal seja relativamente novo a idéia de proteger materiais com banhos metálicos vem de eras remotas. Escavações realizadas em construções da Roma antiga foram encontrados vasos decorados com laminas de chumbo e objetos de cerâmica com traços metálicos comprovaram o domínio das primeiras civilizações européias sobre essa técnica.
O escritor grego Heródoto (484-420 a.C) nos dá conta que por volta do ano 530 antes da era cristã, falsificadores também substituíam dinheiro original, de ouro ou prata maciços, por moedas de chumbo banhadas. Era o uso “criativo” do tratamento superficial de metal.
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
O automóvel impulsionou o tratamento superficial de metal. Em 1904 a Inspetoria de Veículos de São Paulo registrava 84 carros circulando pelas ruas. A primeira industria automobilística a instalar-se no Brasil foi a Ford, em 1919, na Rua Florêncio de Abreu, centro de São Paulo, em 20 anos saltou de 5.596 veículos em 1919, para 43.657 automóveis em 1939, os caminhões passaram de 222 para 25.858 no mesmo período, a década de 1930 já vê um desenvolvimento maior no setor de tratamento superficial de metal.
Apenas na década de 1940 a história da industria brasileira e da industria de tratamento superficial de metal começa de fato a se encontrar.
Com a eclosão da segunda guerra mundial e a dificuldade de importação de peças, o governo federal proíbe, definitivamente, a importação de veículos montados e cria obstáculos para a importação de peças, com o objetivo de desenvolver a industria nacional. Na época o tratamento superficial de metal era muito rudimentar e feito em pequenas oficinas, muitas delas destinadas aos banhos decorativos, os tanques eram chamados de banheiras. Eram realmente banheiras de ferro esmaltadas, por baixo delas se colocava lenha ou carvão para aquecer os banhos.
O grande salto das empresas de tratamento superficial de metal, ocorre de fato na década seguinte, mais precisamente com a eleição de Juscelino Kubitschek, o JK, em 1955. Seu plano de governo era o desenvolvimento da industria e no topo das prioridades estavam as industrias de Energia, Transportes e as Industrias Pesadas, 93% dos recursos seriam absorvidos por esses setores. A meta era proporcionar ao Brasil um desenvolvimento industrial jamais alcançado.
JK queria dar condições para que a industria fizesse chegar seus produtos a todos os cantos de um país semi-explorado. Ele investiu pesado em estradas e na industria automotiva, na verdade o incentivo a industria automobilística passa a ser uma das prioridades do governo federal.
Nesse cenário de crescimento e incentivo, a industria de tratamento superficial de metal deu um salto, quando antes se destinava aos banhos decorativos de bijuterias e medalhas, na década de 1950 teve que ir além e produzir processos de proteção de partes e peças da industria automotiva e da industria em geral.
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